Capítulo 94

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        — Aqui na bolsa está tudo o que o Manu e o que o Emi precisam! — Anahí disse, entregando a bolsa nas mãos de Mane, enquanto Maite se preparava para pegar Emiliano que estava nos braços de Poncho. 

      Anahí se abaixou na altura de Manu e deu um beijo no rosto da criança. 

     — Obedece a tia Mai e o tio Mane, está bem, meu amor? 

     — Sim, mamãe!

    — Manu é um anjo! — Maite disse. — Tenho certeza que vai se comportar muito bem. 

    — Sim, vai! — Anahí disse, dando mais um beijo no filho e se levantando. Olhou para Emiliano e suspirou, pegando-o no colo. — Minha preocupação é com ele. Ainda é tão novinho!

    — Vocês vão estar aqui do lado. — Mane acalmou Anahí. — Qualquer ameaça de choro a gente vai lá atrapalhar...

     — ...o sono de vocês! — Maite completou, com um riso em sua voz.

    — Sim, o sono! — Anahí deu risada e deu um beijo em Emiliano. — Você se comporte também, meu amor! Fica quietinho e dorme bastante com a Tia Mai, tio Mane e o seu irmãozinho.

     — Pode deixar, mamãe! — Maite imitou uma voz de bebê, pegando Emiliano em seu colo.

     — Tchau, meu amores! Inspirem seus tios a darem priminhos para vocês! — Anahí falou. 

    Maite riu, revirando os olhos. Não aguentava mais a amiga falando sobre esse assunto.

    — Boa noite, — Poncho falou ao casal. — E obrigado por ficarem com as crianças! Qualquer coisa, já sabem! É só chamar!

     Poncho deu um beijo em Emiliano e em Manu e logo em seguida, o casal saiu. Manu não se importou em dormir longe dos pais, já que estava bem apegado com Mane e sabia que seria divertido passar a noite ali com eles. Assim como imaginava, foi exatamente isso que aconteceu. Mane chamou a criança para brincar, enquanto Maite se sentou na cama, encostando as costas na cabeceira, deixando Emi em seu colo.  

      — A Any está obcecada com a ideia de termos filhos! — Maite disse para Mane, que estava sentado no chão com Manu, brincando de carrinho. 

       — Sim! — Mane deu risada. — Mas isso é normal. Como ela já tem filhos, ela quer "apressar" as amigas para terem filhos também. 

        — Ela não faz isso com a Dulce.

        — Porque o foco da Dulce é o casamento agora. 

       — Deveria então "apressar" o nosso casamento. — Maite disse naturalmente, porém Mane a olhou surpreso. 

         Ao ver a reação de Mane, Maite se aprontou em explicar-se.

       — Não! Digo, ela não deveria pular etapas! É isso!

      — Você sabe que esse anel aí é de casamento. Se você quiser, podemos fazer a nossa cerimônia aqui mesmo!

       — Já aproveita a decoração da Dulce e já economiza, né? — ela deu risada. — Não, não! Já disse, vamos com calma. Sem atropelar as coisas.



     Anahí e Poncho foram de mãos dadas até o seu quarto. A ansiedade dos dois era grande, já que fazia um tempo que não tinham relação e estavam sentindo falta do corpo um do outro.

     Soltando a sua mão da de Poncho, Anahí as uniu e olhou para cima, como se estivesse fazendo uma oração.

     — Que Emiliano demore para nos chamar! — Anahí disse, enquanto via Poncho abrir a porta. 

     — Nosso filho vai cooperar com a gente! eu sei que vai! — ele deu um leve empurrão na porta para que ela se abrisse e deixou com que Anahí entrasse. 

        Poncho viu Anahí dando alguns passos e ele a seguiu logo que bateu a porta para fechá-la. Abraçou-a por trás e posicionou a sua cabeça no ombro dela. Sorrindo, Anahí jogou o cabelo para o ombro contrário, dando licença para que Poncho desse um beijo quente em seu pescoço.

     Sentiu um arrepio por todas as partes do seu corpo. Achava incrível como ele conseguia excitá-la tão rapidamente com simples toques. 

      O corpo de Anahí já estava quente, Poncho deixou com que seus braços alisassem a cintura da namora e delicadamente a conduziu para que ela virasse de frente, direcionando o beijo para a sua boca. 

      Ambos já sentiam a respiração mais ofegante em meio aquele beijo devido ao desejo que pulsava dentro deles. Anahí se entregava totalmente àquele beijo, sentindo os lábios de Poncho e a língua que encontrava a sua em meio a uma provocação sutil.

     Poncho sempre achou aquele beijo saboroso e viciante, era uma necessidade que sua boca sentia de desfrutar daquele beijo,  explorando cada parte que sua língua poderia tocar. 

      Lentamente, Anahí se afastou do beijo e dos lábios de Poncho, lançando-lhe um olhar provocador para que ele a acompanhasse até a cama. Ela sentou na cama e o conduziu para que ele se deitasse por cima dela, para que continuassem o beijo que estavam dando. 

    Ainda com roupa, Anahí sentia a pressão pulsante entre as suas pernas. Sua excitação aumentava de maneira exorbitante. Colocou as mãos na cintura de Poncho, puxando levemente sua calça para baixo. Entendendo o recado, ele desabotoou a calça e deu continuidade ao movimento que Anahí estava fazendo, tirando suas vestes de baixo. Suas mãos, então foram para o corpo de Anahí, para tirar o vestido que estava usando. 

      A luz que vinha pela janela, deixava admirar o corpo de Anahí. Seus seios estavam mais volumosos devido a amamentação e isso excitou Poncho ainda mais. Beijou os seios da namorada, enquanto as mãos tiravam seu sutiã. Anahí deva leves gemidos de prazer a cada vez que sentia os lábios de Poncho tocando o seu corpo.  

      As mãos de Anahí deslizaram pelas costas de Poncho e ela segurou em sua camiseta para que pudesse tira-la. Ele interrompeu os beijos brevemente para que ela concluísse o ato, e logo voltou sedento para o corpo de sua amada. Percebia o corpo de Anahí estremecer e deslizou a lingua pelo corpo dela, para que pudesse tirar a sua calcinha e penetrar a sua língua para proporcionar mais prazer do que já estava fazendo antes.

     Anahí sentia o seu coração acelerara cada vez mais. Gemia de prazer e de satisfação. Poncho cabia exatamente aonde e como tocá-la. 

     Poncho voltou com o seu corpo para cima de Anahí e encaixou-se em meio as suas pernas, para então penetrar seu membro. Apesar da respiração acelerada, não desejavam parar e muito menos afastar o corpo um do outro. 

      Com o corpo cansado, Anahí fechou os olhos, com um sorriso nos lábios. Vê-la naquele estado, deixava Poncho realizado, porque sabia que essa era a mesma sensação que Anahí estava sentindo.  Deitou-se ao lado dela e a trouxe para perto do seu corpo. Passou a mão no rosto da namorada, secando as gotículas de suor que ainda insistiam em sair. 

      Anahí se aconchegou nos braços do namorado para desfrutar do momento a dois. Sabia que esse tempo seria curto e logo alguém viria para que pudesse atender seu filho e dar seus cuidados maternos. Enquanto esse momento não chegava, ficou ali, desfrutando dos carinho da pessoa que tanto amava. 




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Voltei com o hot prometido!

E aí?? como estão????

muito obrigada pelo apoio e a presença de vocês! Todos os comentários me motivam muito para que eu possa continuar escrevendo!!!

Beijooos

O Milagre do ReencontroWhere stories live. Discover now