Capítulo 29

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                  Christopher foi iniciar um beijo, mas Dulce colocou a mão na frente.

                  - Ucker... - ela mordeu o lábio, ficando um pouco sem graça. - eu sei que tomo anticoncepcional direitinho, mas da outra vez que eu vim aqui, nós não usamos proteção em nenhum momento e...

                  - Você está grávida?? - Christopher perguntou assustado.

                  - NÃO!! - Dulce disse rindo. - Bom, espero que não, né? Ainda é muito cedo para saber! Mas eu acho que não! 

                    - Ah! - ele respirou aliviado. - Se bem que eu ia adorar que você ficasse grávida de mim!

                   - Não fala isso nem brincando! - Dulce arregalou os olhos. - Paco não quer filho de jeito nenhum! Por isso mesmo ele toma muito cuidado para que eu não erre o anticoncepcional e sempre fazemos com proteção!

                  - Mas o filho não seria dele! Seria meu! - sorriu orgulhoso e Dulce deu um tapa de leve nele.

                 - O caso não é esse! Não existe filho nenhum! - Dulce deu risada. - O caso é que precisamos usar preservativo... Você tem? 

                 - Claro que tenho! - Christopher riu e se levantou. - Só não sei se é o suficiente!

                 Dulce se levantou para ir para o quarto e Christopher a acompanhou, abraçado em sua cintura. Enquanto andavam, Christopher ficou pensando nas palavras de Dulce em relação ao Paco sobre não querer ter filhos com ela. Ele sabia do desejo de Dulce em ser mãe e também sabia o quanto isso era importante para ela. Ficou ressentido e achou injusto que ela estivesse vivendo em uma relação em que a sua vontade não estava sendo respeitada.

                 - Hum... o quarto arrumadinho! - Dulce comentou assim que entrou. 

                 - Deixei tudo preparado para te receber! - ele sorriu.

                Na mesinha de cabeceira, Christopher abriu a gaveta e indicou para que Dulce olhasse.

                - Olha, que tarado! -  riu Dulce, pegando um preservativo na mão. - Aqui tem o suficiente para um mês inteiro! Ainda acha que é pouco?

               - Para estes dias? Eu acho pouco! - ele deu risada.

               Dulce deu uma tapa de leve em Christopher novamente e colocou seu braços em volta do pescoço dele, aproximando para beijá-lo. 

               Ela não conseguia explicar o que estava sentindo. Era uma felicidade tão grande por estar ali que parecia que realmente estava no lugar certo. Naquele momento, não estava sentindo peso na consciência - embora soubesse que era muito errado tudo o que estava acontecendo.

                A única coisa que lembrava era das palavras de Christopher: naqueles dias seriam só os dois. Apenas eles.

                 Deixaram-se levar pelo beijo e se permitiram viver aquele momento. Em meio ao beijo, Christopher segurou a mão de Dulce e a conduziu para que ela se deitasse na cama. Assim que ela se deitou, Christopher tirou a blusa que ela vestia e distribuiu beijos pelo seu corpo. 

               Dulce segurava com força a camiseta de Christopher, pois apenas com seus toques e beijos, ela já se sentia extremamente excitada e sabia que a intensidade aumentaria mais. Ainda que aquela camiseta fosse seu refúgio para descarregar toda energia que sentia, Dulce tirou a camiseta dele, deixando com que suas mãos deslizassem pelas costas do amado, que ambos sabiam que logo seriam arranhada. 

              Christopher beijou os seios de Dulce e logo após tirou seu sutiã, deixando com que suas mãos massageasse suavemente aquela parte do corpo de Dulce. 

              Ela começou a gemer de prazer e ouvia a respiração de Christopher ficar cada vez mais ofegante. Quando Christopher ajudou Dulce a tirar a própria calça, Dulce tateou a cama para procurar o preservativo - isso era a única coisa que lhe preocupava no momento. 

              A transa aconteceu de modo intenso, porém carinhoso. Dulce se sentia tão bem com os carinhos de Christopher que desejava nunca sair dali. Para ele, o sentimento não era diferente. Christopher se sentia muito bem ao lado de Dulce e, naquela cama, sentia que estava a mulher de sua vida. Só gostaria que ela compreendesse isso e permitissem que pudessem viver juntos a história em que sempre sonharam em viver.



            Poncho voltou para casa pensando nas palavras de Anahí.  Nunca havia cogitado a ideia de se separar. Amava sua esposa e sempre quis que seu filho crescesse em um lar com seu pai e mãe juntos. Esse sempre havia sido seu desejo e sempre esteve disposto a seguir com essa ideia até o final. 

              Porém, as palavras de Anahí haviam mexido com ele. Ela iria se separar, estando disposta a enfrentar todas as consequências que aquela decisão implicaria.

               Se ela estava com coragem de tomar essa decisão, por que não fazer o mesmo? - ele se questionou.

              Sim, amava Diana e realmente estava disposto a viver com ela. Mas o que adiantava estarem juntos se havia essa traição no caminho? Ela não sabia, mas ele sim sabia e isso bastava para saber que todo aquele mundo mágico de casamento perfeito que havia criado era uma mentira. 

             Enquanto dirigia, começou a refletir sobre sua vida e como seria caso fosse viver com Anahí. Seria ele, ela, Manu, Emiliano e, provavelmente, com visitas semanais de Dani.

             Só de imaginar que teria que ficar longe de seu filho e passar a vê-lo apenas uma vez por semana, doía seu coração. Esse pensamento fazia com que recuasse com a ideia de pedir o divórcio - sua prioridade sempre seria seu filho. 

             Outra reflexão que pairou seus pensamentos foi: se Anahí se separasse e se mudasse para Capital, ele conseguiria ficar sem vê-la? Poncho sabia que não. Se estivessem morando próximos, com certeza as visitas seriam frequentes e, consequentemente, as traições. Isso seria justo com Diana? Talvez até com o próprio filho seria injusto. 

              Todos esses pensamentos pareciam fervilhar em sua mente. Porém, estava decidido a não tomar nenhuma decisão até que Anahí cumprisse o que havia dito. Se essa realmente fosse a sua atitude, pensaria no que iria fazer e qual rumo tomaria na sua vida.


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Oieeee!!! Feliz Dia das Crianças!!!

Genteeee!! Peço desculpas por  duas coisas: primeiro, pela demora. Segundo: por postar tão pouco!!!

Mas prometo que o próximo será maior (e espero que seja mais rápido!!)

Para matar saudades enquanto isso, estou postando uma outra fic antiga, ela se chama "Feliz Ano-Novo". Ela é vondy e Ponny também!! Espero que gostem!!!


Beijoooos

O Milagre do ReencontroWhere stories live. Discover now