Capítulo 115

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      A visita de Velasco à casa de Anahí e Poncho era sempre calorosamente recebida pelas crianças. Na ausência de Poncho, apenas Anahí estava presente com os filhos. 

     Velasco foi recebido com grande alegria pelos filhos, Emiliano e Manuel. As crianças o abraçaram com entusiasmo, seus rostos iluminados de felicidade ao vê-lo. Era evidente que havia uma conexão especial entre Velasco e seus filhos, e esses momentos juntos eram preciosos para todos. A casa estava cheia de risos e amor enquanto eles aproveitavam o tempo juntos como uma família.

      —  Oi, meus amores! Como estão hoje? — Velasco perguntou, abraçando os filhos.

     — Papá! — Emiliano chamou o pai carinhosamente como sempre fazia. Velasco sorriu ao ouvir.

     — Meu filho! Como está grande!

    — Papai!! — Manu correu para abraçá-lo e sorriu.

   — E você, Emiliano, como está, meu campeão?

    — Estou bem papai! Olha! — Manu estende uma folha para que seu pai olhasse. — Esse é o desenho que eu fiz na escola. A minha família.

     — Mas se não é o meu pequeno artista! Vamos ver esse desenho incrível, Manu. 

    Anahí engole seco ao ver Manuel entregando a folha para o pai, pois sabia o que havia naquele desenho. Assim que Velasco olhou, já sentiu um desconforto, pois havia gente demais para a sua "pequena"família.

 Assim que Velasco olhou, já sentiu um desconforto, pois havia gente demais para a sua "pequena"família

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       — Quem são? — Velasco perguntou. 

   Manu apontou para cada um dos desenhos.

    — Papai, mamãe, Emi, Manu, Nico, Dani e... Tio Poncho.

   — Tio Poncho, é? — olhando para Anahí, visivelmente desconfortável.

    — Você sabe que o Poncho mora conosco e está sempre presente na vida das crianças, assim como os filhos dele que nos visitam com frequência. É natural que Manu o veja como parte da família. — Anahí tentou explicar a situação de maneira tranquila, esperando que Velasco compreendesse a importância de Poncho na vida de seus filhos.

    —  Eu entendo, Anahí, —  rebateu com uma expressão tensa. —  mas esses desenhos representam nossa família, e eu não quero que haja confusão na cabeça das crianças. É importante que eles saibam quem faz parte da nossa família de verdade.

     Ao ver a reação do pai, Manu olhou triste para o seu desenho.

      —  Está feio, papai? Você não gostou?

    — Seu desenho está lindo. — Velasco pega o papel e o dobra com cuidado de modo que só ficou mostrando o desenho de quatro pessoas. —  É que tem gente demais nesse desenho. A nossa família é você, Emiliano, mamãe e eu. Somos uma família muito especial, e esse desenho representa exatamente isso.

O Milagre do ReencontroWhere stories live. Discover now