Capítulo 95

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    - Ah, bebê! Não chora! - Maite disse com um leve divertimento em sua voz, segurando Emiliano em seu colo, perto do seu corpo. - Não quero acordar a sua mãe!

     Maite se levantou da cama e acariciou a cabeça de Emiliano. 

   - Vou lá! - Maite disse em direção a Mane, que já estava deitado na cama. Manu já estava dormindo na outra cama e Maite não queria acordá-lo com o choro do irmão. 

   - Quer que eu leve? - ele fez menção de levantar, mas Maite fez sinal para que ele continuasse ali. 

    - Não precisa! Eu já os vi se trocando no camarim várias vezes. - ela riu. - É melhor que eu vá!

   Mane deu risada e se levantou. Mesmo que ela tivesse indicado para que continuasse deitado, ele quis ajudá-la com a porta. 

     O choro de Emiliano era alto e indicava fome. Maite andou com passos rápidos, tomando cuidado com o bebê e acariciando-o. 

      Assim que Maite foi se aproximando, Anahí se levantou de sobressalto ao ouvir o choro do seu filho. Poncho também se levantou e buscou uma bermuda, enquanto Anahí pegava  rapidamente o roupão que estava em cima de uma cadeira no quarto.

    - Emi! - Anahí disse, já abrindo a porta. 

    Pegou Emiliano nos braços e trouxe junto ao seu corpo. 

    - Calma, meu amor! - ela disse, entrando com o bebê em seu braços e indo em direção a cama para sentar-se ali. - Mamãe já está aqui! Calma!

     - Quer que eu espere para levá-lo? - Maite perguntou, um pouco afastada da porta de entrada. 

     - Pode entrar, Mai! - Poncho disse se aproximando da porta, dando uma leve risada. - Está tudo sob o controle por aqui!

     Maite deu risada e balançou a cabeça em sinal negativo. Esticou o braço e lhe mostrou a palma da mão em um sinal de 'pare".

     - Não, não... Prefiro ficar longe... Não quero ver nada do que só a Any pode ver!

     Anahí deu risada. Abriu o roupão de um lado para que pudesse dar de mamar ao seu filho que prontamente se aproximou do seio da mãe, cessando o seu choro. 

      - Mas não precisa se preocupar, Mai! - Anahí disse. - O Emi fica aqui com a gente agora. Mas o Manu pode continuar lá essa noite? 

       - Claro! - Maite respondeu. - Ele está dormindo tão gostoso que seria um grande pecado tirá-lo da cama agora.

      - Obrigada, amiga! - Anahí sorriu. 

      Maite  voltou para o seu quarto e viu Mane, ainda segurando a porta. Ao chegar perto dele, segurou o queixo de Mane e lhe deu um beijo em seus lábios.

     - Te amo! - ela disse com ternura em seu olhar. 

    Toda vez que ouvia isso, Mane sentia um tremor interno. Ainda que soubesse que Maite estava de volta para a sua vida, não havia se acostumado ainda. E achava que não se acostumaria tão cedo. 

    - Eu também te amo! - ele sorriu. 



     Depois que Emiliano voltou a dormir, Anahí o colocou de volta no berço e voltou a deitar com Poncho em sua cama. 

      Poncho colocou Anahí em seu abraço e a aninhou bem perto do seu corpo. Sua mão deslizava delicadamente no corpo da namorada que se arrepiava com cada toque. Anahí também aproveitava o momento para acariciar o tórax do namorado. 

O Milagre do ReencontroWhere stories live. Discover now